sexta-feira, 27 de novembro de 2009

I lost myself

Eu surtei entrei em pânico parou tudo. Tudo. E a vontade incontrolável de chorar contrastando com os sorrisos e palmas que precisava manter no momento. Eu não podia fugir fiquei estática e me contive até o último momento. Coragem coragem apesar de estar me sentido um zero a esquerda, uma covarde total. Franguinha. Queria correr me esconder. Estava ali exposta ao máximo nua mostrando quem eu sou ali ridícula. Ridícula. Mas eu continuei firme na medida do possível-ou deveria dizer do impossível- até o fim. Não sei ainda como pude como suportei a dor como não saí correndo em disparada para me esconder feito avestruz.Avetruz. Deve ser que meus pés estavam fincados no chão. Eu pesando toneledas, pesada, pesada. I'm so heavy. Não fui embora e fiquei sendo retalhada aos poucos. Retalhada por mim mesma talvez pelo meu medo pelos meus pensamentos. Não tem razão o surto. Ele simplesmente vem e te arrebata, te joga no chão brutalmente. Você não espera que esse tipo de coisa possa acontecer. Ainda mais quando se está bem, quando as coisas estão em aparente ordem. Talvez ele- o surto- aconteça para mostrar que as coisas não vão bem, não. Às vezes nem a gente sabe da gente. E aí as coisas transbordam, jorram de dentro é como uma proteção. Pra que não se exploda. Bum! Pra ficarmos atentos a nós mesmos.

domingo, 8 de novembro de 2009

Eu quero ir para casa

Eu tô sofrendo de banzo. E isso tem me consumido ao máximo. Vontade de chorar, um desânimo e preguiça de tudo.
Saudade, saudade,saudade. Não uma saudade nostálgica ( se é que assim posso dizer). É saudade de almoços em família no domingo, da minha casa, dos meus amigos. Da minha cidade...de andar pelas ruas sem rumo, tomar sorvete, reclamar que não há nada pra fazer.

Eu fico dividida: Minha vida está num meio termo entre aqui e e lá. Aqui está meu futuro, meu amor, meus queridos novos amigos, meus projetos. Lá está meu porto seguro, minha família, meus queridos amigos de sempre, e uma parte de mim perdida que eu preciso recuperar constantemente....pra ficar bem.

Se o sujeito fosse uma fórmula seria assim: O eu de hoje é o eu de antes somado ao que se contrói a cada segundo, agora. E o eu que será é igual ao que se contrói agora, somado ao que irá se passar no próximo segundo e ao que já foi.

É complicado. Só sei que eu tenho que estar em contato com meu passado no presente, renovado, para ser o que serei. Me pergunto se dá para entender o que digo. Mas, fazer o que? Tem coisas que não são plausíveis de entendimento, só de sentir. E eu sinto que preciso retornar para seguir em frente.